16 de mai. de 2010

Educação Sociedade em Rede - Atividade 4(1)




Autenticidade e Transparência na Rede


Com foco na temática Autenticidade e Transparência na Rede inserida no âmbito da unidade curricular Educação e Sociedade em Rede os alunos foram convidados a refletir, discutir e elaborar considerações sobre os seguintes tópicos:
- Em que medida a nossa identidade digital é um prolongamento da nossa identidade pública ou um campo alternativo de expressão de uma dimensão escondida da nossa personalidade íntima?
- O perigo da fraude intelectual (ex.: plágio) aumentou com o advento da internet?
- É possível alguma entidade particular ou alguém (e se sim, qual ou quem) controlar a rede?
- Em que medida a rede é segura e em que medida a informação nela partilhada é confiável? Quem o pode garantir?
Apresentaremos recortes das contribuições em cada tópico da equipe formada pelos alunos Antônio Pedro, Cecília, Lauriza e Marco.

Se existisse total segurança não haveria tanta preocupação em torná-la segura! O que, diria, é seguro, posto está! Mas não é assim...há ataques e sempre haverá, pelas mais diversas intencionalidades, as buscas com relação à temática nos conduz a identificar um dinâmico processo de construção de mecanismos que suportem a condição de segurança. Os sistemas são falíveis, não contemplam de modo integral a tão desejada segurança, principalmente no que se refere à prática de obtenções ilícitas factíveis, via rede! O crescente número de investidas por subtrair dados e/ou informações e o encontro destas fragilidades, levam um número de profissionais da infomática p/ além e no Silicon Valey trabalharem por identificar as vulnerabilidades e por conseguinte...aplicá-las pelo bem ou pelo mal.

A colega Cecília registrou que “a rede é segura se quem nela participar tiver boas intenções” e acredita que o problema das conseqüências aqui também se possa colocar, ou seja, se a rede for utilizada para partilhar informação, conhecimento, instrumentos, etc. Contudo é sabido que a rede não é, propriamente, segura e por isso se fala da segurança na Internet(...) mas percebe que começam a existir algumas formas de se conseguir investigar / encontrar estas redes quando se quer... é também, por vezes, um problema de política e de estratégia, como afirmava Castells num outro contexto”.

O Antônio Pedro contribuiu com exemplos pertinentes mostrando que “a Microsoft descreve uma vulnerabilidade que pode permitir a um utilizador malicioso forjar conteúdo Internet fidedigno. Neste cenário, os utilizadores podem ser levados a acreditar que estão a visitar um site fidedigno quando estão, na verdade, a visitar um site criado com objectivos maliciosos.” Assim como a “enciclopédia online Wikipedia informou que está testando um novo método para conter informações falsas em seu conteúdo, enquanto busca um equilíbrio entre credibilidade e acessibilidade".

Eu particularmente não saberia dizer em que medida a informação que existe na rede é confiável? Muito menos quem lhe concede garantia! Acredito que exista um pouco de cada coisa, mas não saberia mensurar a proporção (sei que o bem e mal orbitam neste mega espaço, isto é fato!) há locais seguros e outros, diria, nem tanto assim!
Tomo para constatação a minha percepção do que seja seguro - um site "x", uma instituição "apontada" como confiável, uma autoria de respeito e peso publicando algo... e tantos outros indícios, mas será que somente isto basta?

Não! A concessão de garantia, portanto veracidade é inquietante o número de ataques a tal condição velozmente disparam e aos nossos olhos colocam em xeque nossas crenças!
A Cecília crê na fiabilidade “(...) embora saibamos que os ataques são vários; deve haver alguma segurança! Não podemos ver na Internet as suas potencialidades de informação, conhecimento, educabilidade e... depois dizer que ela não é segura (embora não o seja em muitas questões / situações).

O Marco reúne e traduz os nossos pensamentos e inquietações quando registra que “percebe-se muito bem a relação que há entre a informação e a segurança, o papel que esta pode ter na fiabilidade da informação. Apesar de não sabermos se a Internet é segura, ao menos é possível escolhermos os sítios onde fazem a defesa da qualidade nos conteúdos que disponibilizam dando aceite aos serviços e conteúdos mesmo existindo em um website".

Entendeu-se a Internet como a grande rede, na qual confluem outras redes menores, mas não menos complexas, mesmo quando dois ou mais computadores se ligam entre si, cria-se uma rede. Entre estas, temos as redes dispersas (não geográficas) como as sociais; as redes locais, como as Intranets nas instituições. O conceito de rede mudou definitivamente a gestão da informação gerando a possibilidade de poder aceder a uma outra máquina aumenta as vantagens daquela em que nos encontramos. Mas essa conectividade traz riscos, como é o caso da segurança. Embora a maior parte dos utilizadores não consiga, por si mesmos, garantir essa segurança sobre as suas participações na Internet, muitos serviços online já oferecem, de forma satisfatória, essa possibilidade.

Assim, entendeu-se que seja somente insegurança e sim que não podemos conformarmo-nos com a ideia errada que ela (os serviços que oferece) é completamente segura. Cabe ao utilizador tomar os cuidados necessários para ajudar a manter, no seu computador e nas redes em que participa, essa segurança. Todos nós temos um papel nessa tarefa. Quanto à credibilidade da informação que é partilhada na Internet e faz sentido relacionar esta questão com a fraude,ora, nem sempre é possível saber que a informação que recolhemos foi exclusivamente criada pelo autor identificado. Como sabemos, uma das formas de avaliar a qualidade da informação é saber quem a elaborou. Tendo isto em conta, uma das saídas é seleccionar os conteúdos disponíveis na Internet, através deste critério. Portanto, torna-se difícil garantir que toda a informação que circula nesse mundo virtual tenha a mesma qualidade e, por isso, seja sempre credível.

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