As ideias compartilhadas ao responder o questionamento:
É possível alguma entidade particular ou alguém (e se sim, qual ou quem) controlar a rede? Nossas contribuições!
Segundo o Marco, "a Internet é um difusor por excelência de informação, no sentido de ter um elevado potencial – é tecnologicamente aberta - nessa disseminação junto de grupos de todas as gerações (“sociedade interactiva”), cria novos comportamentos, como é o caso da comunicação mediada por computador. Aliás, esta comunicação acaba por ser o medium para a interacção pessoal e a expressão de pensamentos e preocupações, tornando-se numa nova forma de organização em rede. “O modelo de comunicação electrónica”, afirma Castells, “de muitos-para-muitos, representado pela, tem sido usado de diferentes formas e com diferentes propósitos, tantos quantos o alcance da variação social e contextual dos seus utilizadores” (pág. 476).
Por sua vez, o ciberespaço favorece o desenvolvimento de novas comunidades, entre as quais temos as redes sociais interpessoais, levando as pessoas a unirem-se online para partilhar interesses e valores comuns. Esta nova forma de sociabilidade é, segundo Turke (citado por Castells), “um novo e espectacular contexto para pensar a nova identidade humana da Internet” (pág. 468).
Mas será que sabemos o que está a acontecer na Internet? Se considerarmos que é a Rede à qual tudo está ligado e que justifica o declínio daquilo que existia antes, não será demasiado complexa e extensa para ser controlada? Penso que isso será quase impossível, porque, embora se fale numa Rede, não se pode esquecer que há outras redes espalhadas por todos os cantos do planeta, diversificadas quanto a ideologias, valores, gostos e estilos de vida. Enfim, a sociedade interactiva não deixa de ser uma "sociedade segmentada" (Castells).
Para a Cecília a "capacidade da rede das redes (a Rede) é tal que uma proporção dimensionável da comunicação que ocorre na Internet é ainda em grande parte espontânea, desorganizada e diversificada no que respeita a propósitos e pertença” e, como questiona o professor: Será possível alguma entidade controlar a rede? Bem... Castells afirma que a proporção da rede leva a comunicação a ser 'desorganizada' e, por este motivo, duvido que exista algo / alguém que controle a rede. Se é possível controlá-la? Sim, porque não?! Quem a criou - o Homem - saberá perfeitamente como controlá-la, mas isso não significa que o queira fazer,é apenas uma questão de intenção...
Sigo reforçando a citação de Castells que dá sustentação ao meu pensar "penso que isso será quase impossível, porque, embora se fale numa Rede, não se pode esquecer que há outras redes espalhadas por todos os cantos do planeta, diversificadas quanto a ideologias, valores, gostos e estilos de vida. Enfim, a sociedade interactiva não deixa de ser uma "sociedade segmentada" .
Percebo como não mais ser possível, ainda que muitas nações por diferentes objetivos explicitem seus interesses em concretizar tal intenção,principalmente,ao consideramos seu exponencial de crescimento e poder de penetração nos quatro cantos do planeta disseminando informações.
O seu escopo sofreu mutações e a sua tradução reúne uma gama tal de elementos que a apontam para uma condição absolutamente global, de dificil controle em meio a uma importância econômica inexoravelmente crescente - "a grande rede mundial de computadores está em todos os lugares e ao mesmo tempo em lugar nenhum. Seu impacto não pode ser contido ou medido por dimensões territoriais, geográficas, físicas ou pessoais, devido à sua literal onipresença ao redor do globo terrestre, assim percebo que anula literalmente esforços totalitários para seu monopólio.
O colega Marco percebe assim - "vejo que os sites da tua lista se referem ao controlo do acesso a alguns serviços da Internet ou mesmo proibir que o utilizador se conecte, como sanção a determinados comportamentos não aceites, por exemplo, por um governo. Porém, penso que o controlo falado na pergunta do professor - caso se refira à Internet - vai além das fronteiras de um país, pois essa proibição de acesso pode ser contornada, como se fez na China. Em resposta à tentativa de censura do governo chinês, a Google passou a redireccionar as pesquisas para o seu site de buscas instalado em Hong Kong e a barreira imposta foi assim rompida, porque o browser deixou de ser censurado (embora vigiado com toda a atenção...).
Talvez a intenção da pergunta seja reflectir-se sobre a possibilidade ou não do controlo de toda actividade que acontece na própria Internet: redes sociais, troca de emails, utilização de recursos e materiais livremente disponíveis ou pagos, etc.
Na minha opinião, ninguém consegue controlar aquilo que está dipsonível na Internet. Falando da organizacao dos Estados Unidos, ICANN, o que esta entidade controla é a distribuicao de enderecos e nomes. A ICANN garante que cada computador ligado à rede seja identificado por um único número e um único nome.
No entanto, parece haver grande interesse dos países em controlar alguns aspectos da dinâmica desse mundo virtual. Não só foi criado o domínio de cada país - em Portugal é .pt -, como já censuram a utilização de certos conteúdos e serviços.
Como indica António,em exemplos de controle exercido sobre os conteúdos,ele considera que é preocupante saber que há governos,(Brasil) que pedem a uma empresa que retire conteúdos ou que preste informações pessoais dos utilizadores (EUA).
Será que as novas formas de regulamentação dos governos pretendem assegurar o direito dos cidadãos terem acesso a uma informação confiável, a notícias autênticas, seguras e verificáveis? Talvez seja apenas mais uma forma de repressão... Mas será possível a uma só entidade dominar a expansão dos meios de comunicação de massas, ou o excesso de dados que circulam actualmente pela Internet?
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